A causa do medo, muitas vezes, está relacionada à baixa autoestima. Encontramos um profundo complexo de inferioridade atrelado ao comportamento da maioria nas pessoas.

É possível perceber que já evoluímos bastante, mas ainda temos um longo caminho pela frente.

Tenho encontrado muitos profissionais especializados, bem-sucedidos, com bom conteúdo, mas infelizmente, eles não acreditam que são capazes de ministrar uma palestra ou apresentação.

Em seu discurso de posse, o 32º Presidente dos EUA, Franklin Roosevelt, pronunciou algumas palavras famosas para os ansiosos norte-americanos à época da depressão, disse ele: “Então, em primeiro lugar, quero declarar a minha firme convicção de que a única coisa que temos a temer é o nosso próprio medo que paralisa os esforços necessários para transformar o recuo em avanço".

O Dr. Valdir Troncoso Peres, um dos mais importantes criminalistas do País, definiu com muita propriedade as consequências do medo. Disse, ele: “O medo pode ser uma força motriz desencadeante ou inibidora da ação. A decisão é sempre sua! Ou você enfrenta ou fica na inércia.".

O medo tem seu lado positivo e não é nenhum vilão. O que deve existir é uma mudança de percepção diante do seu aparecimento.

Todos nós, em algum momento, já experimentamos algumas dessas desagradáveis sensações: batimento cardíaco acelerado, respiração curta e difícil, suor nas mãos, tensão muscular, nó no estômago, discurso atrapalhado.

Ao sentirmos medo, as nossas glândulas suprarrenais produzem um hormônio muito conhecido, chamado adrenalina. Ela, então, é despejada na corrente sanguínea. Esse processo aumenta a pressão e certos mecanismos são acionados e começam a produzir fortificantes para os músculos.

Somos preparados para a “luta" ou para a “fuga". Por isso, a grande dica é: não alimente a chama do nervosismo.

Ter medo é perfeitamente normal. Entender a origem desse medo, ganhar experiência, ter um método eficiente para falar e dominar o assunto que será apresentado, possibilitará ter maior confiança para expor o seu tema diante de um auditório.

Para diminuir a produção de adrenalina, uma dica muito importante é treinar, treinar e treinar. A prática levará à confiança.

Caso esteja ansioso com a sua palestra ou apresentação, sugiro que, minutos antes de começar a falar, levante-se e caminhe. O movimento acalma.

Você poderá ir ao banheiro ou até mesmo se movimentar de uma sala para a outra. O movimento diminui a ansiedade e gera bem-estar.

Ao caminhar demonstre, por meio da postura, um comportamento seguro e confiante. Quando uma pessoa está relaxada e segura, os seus ombros estão abertos, a sua postura é ereta e apresenta um leve sorriso.

Com o tempo, você estará tão acostumado a comandar seu corpo, que passará a agir com confiança de forma natural.

Para vencer o medo você precisa desenvolver uma boa dose de autoestima, ter estratégia, um bom conteúdo e ser bem orientado.

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